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TSE substitui 964 urnas eletrônicas com problemas em todo o País

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disse na tarde deste domingo, 07, que substituiu 964 urnas eletrônicas que apresentaram problemas em todo o País. As urnas foram trocadas por outras eletrônicas que fazem parte da reserva de contingência do tribunal e não há registro de votação manual em nenhuma seção. As urnas que apresentaram problemas representam 0,19% do total das 454.493 dispostas em seções eleitorais.
Entre o primeiro boletim divulgado pelo tribunal, das 10h, e o atual, houve substituição de 654 - no primeiro, a informação era de 310 urnas substituídas. Até as informações mais recentes, urnas com problema representam 0,19% do total das 454.493 dispostas em seções eleitorais.
Os estados com o maior número de substituições foram Minas Gerais (252), Rio de Janeiro (123), Pernambuco (83), São Paulo (78) e Rio Grande do Sul (54). Em termos porcentuais, as trocas foram feitas principalmente em Sergipe (0,80%), Amapá (0,66%) e Tocantins (0,57%). 
Urnas
Trabalhadores carregam caixas com urnas eletrônicas no Rio de Janeiro Foto: Marcelo Sayão/EFE

Eleitores no Rio de Janeiro enfrentam filas

No Rio, o uso de dados biométricos do Departamento Estadual de Trânsito do Rio de Janeiro (Detran-RJ) pegou de surpresa os eleitores do Estado. O pedido de identificação digital nas seções eleitorais mesmo a quem não fez o cadastro biométrico aumentou o tempo de votação e provocou filas em diferentes zonas eleitorais da Capital, segundo relatos ouvidos pelo Estado.
Com o cruzamento de dados, eleitores que não fizeram o cadastramento biométrico do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas estão na base de dados do Detran, foram orientados pelos mesários a fazer a leitura da digital. Além disso, foram proibidos de assinar a lista de votação. O procedimento gera demora, já que a determinação do TRE-RJ é que sejam feitas quatro tentativas de leituras biométricas.
“Obrigação não tem, tem uma recomendação. Por quê? Com esse aproveitamento de dados que nós estamos fazendo com o Detran, que é de forma pioneira até no País, nós tivemos um aproveitamento da base de identificação civil, foi um convênio feito com o próprio TSE (Tribunal Superior Eleitoral), para que no futuro seja possível até a dispensa do eleitor comparecer na justiça eleitoral para realizar o mesmo cadastramento biométrico”, defendeu Adriana Brandão, diretora-geral do TRE-RJ.No Rio de Janeiro, cerca de 4,6 milhões de eleitores terão os dados biométricos do Detran-RJ aproveitados nas urnas eletrônicas. Caso a biometria não funcione, o eleitor tem direito a votar através da identificação manual.
Ela ainda informou neste domingo que por razão de corte nos custos, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou no ano passado a extinção de zonas eleitorais para reduzir os gastos dos tribunais regionais, e por este motivo as filas para votação no Rio de Janeiro estão mais longas do que o de costume. Ela descartou que as filas estejam sendo causadas por problemas no registro biométrico, que segundo ela estão funcionando dentro do esperado.
“No ano passado, o TSE baixou resolução determinando a extinção de diversas zonas eleitorais, isso resultou no agrupamento de seções em outras zonas. No caso do Rio de Janeiro houve extinção de 84 zonas, antes eram 244 zonas eleitorais e hoje 165”, explicou Brandão.
Outro dado que estaria aumentando o tempo de votação é o grande número de candidatos, um a mais do que em outros anos, e o fato de ter a votação em dois senadores, informação desconhecida por alguns eleitores, na avaliação da diretora.

São Paulo

TRE-SP  informou que 60 urnas eletrônicas apresentaram falhas na manhã deste domingo, 7, e foram substituídas - esse número representa 0,06% do total de urnas no Estado de São Paulo. Também houve o registro de atraso no início da votação em 1.492 urnas. Segundo o desembargador Carlos Eduardo Padim, presidente do tribunal, as ocorrências são consideradas normais. 
"A votação segue com tranquilidade, absolutamente normal  [as ocorrências] tendo em vista a dimensão do processo eleitoral no Estado", disse. Segundo ele, a maior parte dos atrasos ocorre por questões não relacionadas às urnas.

Goiânia


Em Goiânia (GO), o presidente de uma seção em um dos maiores colégios eleitorais da cidade, o colégio Pedro Gomes, no setor Campinas, não apareceu para o trabalho. A ausência provocou um atraso de uma hora na abertura da seção e o presidente poderá responder por crime eleitoral, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Goiás. Não há até o momento outras ocorrências graves no Estado e as eleições correm com tranquilidade, debaixo de muita chuva na capital. O Estado tem 4,5 milhões de eleitores. 


RENOTICIANDO DO ESTADÃO PARA MAIS INFORMAÇOES SOBRE AS URNAS ACESSE O SITE DO ESTADAO

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